O lança perfume é um destes produtos, cujo consumo foi proibido em 18 de agosto de 1961, pelo então presidente Jânio Quadros.
Era um dos símbolos dos carnavais do passado sendo até título de uma música de Rita Lee e teve seu uso proibido em 1961 pelo presidente Jânio Quadros. Era para ser uma brincadeira em que um folião jogava perfume no outro durante as folias. Era uma espécie de spray. Posteriormente a descoberta do seu efeito nocivo que fez com que o mesmo fosse proibido no Brasil .
A droga é inalada através de um tubo de alta pressão, que pode ser de vidro ou de metal. Os de metal eram maiores.
Ele contém principalmente cloreto de etila, além de um perfume, e dá aos usuários uma sensação eufórica e de curta duração. O produto químico já foi aplicado como anestésico, mas caiu em desuso devido ao risco de arritmia, uma interrupção potencialmente fatal do batimento cardíaco. Agora, o cloreto de etila permanece em circulação legítima como agente espessante e aglutinante industrial.
Além da arritmia potencial, existem outros perigos associados à droga. Um artigo de Medicina de Emergência de 2010 descreveu sintomas de abuso de cloreto de etila, como perda de coordenação motora, tremor, tontura, fala arrastada, perda de sensibilidade nas pernas, sonolência e alucinação.
A Argentina é o único país da América do Sul que continua produzindo o lança perfume e que ainda continua sendo contrabandeado para o Brasil.