A Organização Mundial do Turismo (OMT) (1995) define o turismo sexual como "viagens organizadas dentro do seio do sector turístico ou fora dele, utilizando no entanto as suas estruturas e redes, com a intenção primária de estabelecer contactos sexuais comerciais com os residentes do destino". Ryan (2001) por sua vez, entende que se trata de um tipo de turismo onde "o motivo principal de pelo menos uma parte da viagem é o de se envolver em relações sexuais. Este envolvimento sexual é normalmente de natureza comercial".
O turismo sexual, no geral, tem sido reconhecido como uma das atrações turísticas de vários países do sudeste asiático (Ryan e Hall, 2001: 136) e da América Latina, inclusive no Brasil.Geralmente, a prostituição doméstica antecede o turismo sexual, ou seja, há, primeiro, uma procura interna à prostituição e, só depois, se verifica a chegada de turistas sexuais (Ryan & Hall, 2001: 139).
Nos últimos anos, a questão do turismo sexual tem sido discutida no Brasil, pois envolve múltiplos fatores (culturais, políticos, econômicos, psicossociais e étnicos). É grande o número de reportagens em jornais e televisão. Entretanto, esta realidade presente em nosso país, merece ainda maior atenção dos setores competentes e dos membros que compõem o turismo. O Brasil, por ser um país com diversas riquezas naturais e diversidades regionais, reúne muitos atrativos turísticos de beleza e sedução incomparáveis, como praias paradisíacas.